Para se aproximar do cumprimento da meta de esgotamento sanitário do marco legal do saneamento, a Sanepar destinou no primeiro trimestre de 2024 mais da metade de seus investimentos à manutenção e à ampliação do serviço de coleta e tratamento de esgoto. A área recebeu R$ 224 milhões, que correspondem a 53% do total de R$ 425 milhões. Em água, a Companhia investiu R$ 161 milhões.
Os resultados foram apresentados na manhã da sexta-feira (10) por videoconferência dirigida a acionistas e aberta ao público, pelo diretor-presidente Claudio Stabile, pelo diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Abel Demetrio, pelo diretor de Meio Ambiente e Ação Social, Julio Gonchorosky, e pelo gerente contábil Ozires Kloster.
Em relação ao primeiro trimestre de 2023, a área de esgotamento sanitário teve um acréscimo de três novas estações de tratamento e de 1,3 mil quilômetros de rede coletora, possibilitando o atendimento a 68.067 novas ligações de esgoto.
A Companhia aumentou em 10,3 bilhões de litros o volume de esgoto tratado, o que significa 10,2% a mais do que no primeiro trimestre do exercício anterior, passando de 101,9 bilhões de litros para 112,3 bilhões de litros.
Com essa ampliação dos serviços, o índice de atendimento com rede coletora passou a 80,4%, sendo que 100% do esgoto coletado é tratado. A meta estipulada pelo marco legal do saneamento é de 90% até o ano de 2033.
Claudio Stabile destacou o bom desempenho da Companhia, que também tem trabalhado fortemente na eficiência energética buscando redução de custos e menor dependência de terceiros. Citou o ingresso da Sanepar no mercado livre de energia que deverá reduzir em cerca de R$ 630 milhões os custos com energia até 2028. Para 2024, a previsão é que a redução fique em torno de R$ 50 milhões.
“Além disso, estamos buscando o uso de nossos subprodutos do esgoto, como o lodo e o biogás, gerados nas estações, para a transformação em energia térmica e elétrica, em adubos agrícolas e para a produção de hidrogênio renovável. É um combo que visa, num primeiro momento, a redução de custos e até a comercialização do excedente”, disse.
Fonte: AENPR