A Associação de Meliponicultores do Litoral do Paraná (AME) já é uma realidade. A formalização foi assegurada no último sábado (17) no 4º Encontro de Meliponicultores, em Pontal do Paraná. A reunião contou com a presença de técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), que destacaram a importância do cadastro de meliponicultores e da atualização anual.
A meliponicultura consiste na criação de abelhas sem ferrão, também conhecidas como abelhas indígenas, abelhas nativas ou meliponíneos. Participam da associação as sete cidades do litoral paranaense: Antonina, Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná.
“A associação começou a ser criada em outubro de 2023 por um grupo de meliponicultores que participou de um curso de produção de abelhas nativas”, disse o secretário da AME Litoral, Sérgio Auffinger. “Esse grupo iniciou um movimento para integrar produtores já em atividade e dar oportunidade para que novos produtores e interessados pudessem adquirir conhecimento e troca de experiências”.
A atividade vem ganhando destaque principalmente entre agricultores familiares. A cultura é uma boa alternativa de renda para essa população. Além disso, cerca de 85% da região é área de preservação, fator que favorece ainda mais a meliponicultura.
Um dos objetivos da associação é potencializar a produção na região, com a promoção de cursos voltados a interessados. Estão sendo programadas melipofeiras, onde o associado pode apresentar e vender seus produtos: mel, derivados de mel, enxames, acessórios, mudas de plantas melíferas e artesanato.
O supervisor regional da Adapar, Élio Creddo, reforçou a necessidade de os produtores manterem seus cadastros no órgão. “O criador deve procurar a Adapar mais próxima, preencher o formulário de solicitação do Cadastro de Exploração Pecuária, anexar documentos pessoais e comprovante de residência e indicar as espécies que ele cria e o número de colmeias sob a responsabilidade dele”, afirmou.
As atividades da AME Litoral acontecem no Balneário Shangri-lá, em Pontal do Paraná, na sede da A.MAR, associação comunitária que apoia e disponibiliza a sede.
Fonte: AENPR