Foi inaugurado na terça-feira (27) mais um Centro de Referência Paralímpico no Paraná, dessa vez em Curitiba. A unidade, no Departamento de Educação Física da Universidade Federal do Paraná (UFPR), é resultado da parceria entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Esporte (SEES), o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e a UFPR através do Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva (IPIE).
O espaço da universidade, que conta com ginásio e pista de atletismo, já está em atividade há dois meses, atendendo crianças de 7 a 17 anos.
Além da unidade de Curitiba, o Paraná prevê a inauguração de outros nove Centros de Referência Paralímpicos no Estado até o final do ano. Destes, seis já estão em fase de implantação.
As unidades serão nas cidades de Maringá – que recebeu o primeiro centro de referência no Paraná -, Curitiba, Ponta Grossa, Telêmaco Borba, Cornélio Procópio, Cascavel, Campo Mourão, Ivaiporã, Londrina e Foz do Iguaçu. Cada uma vai oferecer modalidades diferentes, como atletismo, tênis de mesa, parabadminton, futebol para cegos, goalball, tênis em cadeira de rodas, bocha paralímpica, parataekwondo, judô, entre outras.
Para o diretor de esportes da SEES, Cristiano Barros D’El Rei, a inauguração do centro em Curitiba é emblemática pela abertura dos Jogos Paralímpicos de Paris-2028 nesta quarta-feira (28). “Muitos atletas que estão em Paris participam do processo implantado pelo CPB. De 50 centros de referência no país temos 10 aqui no Paraná”, complementa.
Mário Sérgio Fontes, coordenador do paradesporto da SEES, comenta que trata-se de um momento de destaque nacional do paradesporto, às portas dos Jogos Paralímpicos. “A criação desse Centro de Referência é aquilo que nos dá uma certeza que o paradesporto brasileiro, o paradesporto curitibano, está num bom momento. O projeto tem como objetivo maior a melhora da qualidade de vida das pessoas com deficiência, usando a ferramenta do esporte como inclusão”, conclui.
Ana Claudia Osiecki, coordenadora do Centro de Referência Paralímpico de Curitiba, afirma que o Brasil é uma potência paralímpica e que a nova unidade no Paraná poderá colaborar para resultados ainda melhores. “Aqui a gente vê o desenho de uma política pública que pega tanto a função recreativa do esporte como o desenvolvimento de atletas de alto rendimento”, adiciona.
Fonte: AENPR